quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Os melhores da academia





A cerimônia de entrega do Oscar aconteceu no domingo, 24, e o prêmio mais cobiçado da noite, a categoria Melhor Filme, foi para Argo, dirigido por Ben Affleck. Nada mais justo, o longa já vinha angariando prêmios nos mais diversos festivais de cinema dos últimos meses, deu a lógica. Affleck não foi indicado ao prêmio de melhor diretor, então nada de dobradinha filme/direção neste ano. O prêmio ficou com Ang Lee, diretor de As Aventuras de Pi, que foi também o grande campeão da noite com outros três prêmios, trilha sonora, fotografia e efeitos visuais.

Se Pi foi o mais premiado, decepção coube a Steven Spielberg. Seu filme, Lincoln, concorria em 12 categorias e levou apenas duas, design de produção e melhor ator, para Daniel Day-Lewis. Os demais prêmios de interpretação foram para Jennifer Lawrence, melhor atriz por O lado Bom da Vida; Anne Hathaway, atriz coadjuvante por Os Miseráveis; e Christoph Waltz, ator coadjuvante, por Django Livre.

O tão aclamado filme de Tarantino, Django Livre, levou para casa o Oscar de melhor roteiro original, foi a segunda vez que o diretor recebeu a estatueta, anteriormente conquistada em 1994, por Pulp Fiction.

Não houve injustiça nenhuma, este ano não havia uma grande disputa - coisa que não se vê desde quando Avatar bateu de frente com Guerra ao Terror, ou em 2011, quando Discurso do Rei, Cisne Negro e Bravura Indômita eram fortes concorrentes.  Mas de uma maneira geral a cerimônia foi bem satisfatória. Vale ainda lembrar de quem ficou escondidinho, minguado entre tantas grandes produções: O Hobbit, de Peter Jackson, descendente de um dos filmes mais premiados na academia, não apareceu, e não levou nem mesmo as estatuetas técnicas. Esta sim foi uma jornada inesperada.

Diogo S. Campos


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